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Post Mortem - Fotos de pessoas mortas do século XIX


As fotos “Post Mortem” aparentemente tiveram origem na Inglaterra, quando a Rainha Victoria pediu que fotografassem o cadáver de um parente, para que ela guardasse como recordação.

A partir desse momento, esse costume lentamente se espalhou por diversas partes do mundo, e várias famílias passaram a fazer a mesma coisa, guardando para si uma mórbida recordação do ente querido, acreditava-se que quando tirada a foto de quem faleceu, sua alma ficaria viva eternamente.

Os corpos eram preparados com muito cuidado, e para preservar uma lembrança mais bela, eram colocados muitas vezes em posições como se estivessem vivos, usavam estruturas de madeira para posicionar os corpos de forma ereta, era comum também pintar as pálpebras dos falecidos e usar bastante maquiagem para disfarçar a palidez natural do corpo.

Os parentes vivos geralmente estavam presentes nas fotografias. Pais segurando seus bebês mortos, irmãos lado a lado e até mesmo famílias inteiras reunidas ao redor do falecido, em algumas das fotografias você pode se confundir com quem de fato é o morto.

A expectativa de vida na época era muito baixa, e a taxa de mortalidade infantil era alta, com isso as fotos de crianças eram mais comuns.

Como fotografia era algo extremamente caro na época, não era todo mundo que podia se dar ao luxo de tirar fotos convencionais. Muitas vezes, a única foto de uma pessoa, era justamente a de sua morte, e a fotografia post-mortem era vista como necessária.

Com a popularização da fotografia, a prática das imagens post-mortem foi sendo abandonada gradativamente, sendo praticamente extinta na primeira metade do século XX, e hoje em dia essas fotos são consideradas raridades, sendo muitas vezes leiloadas em sites.

A baixo estão expostas algumas fotos “Post Mortem” originais tiradas em vários países, mostrando como eram feitos os retratos “tenebrosos” dos falecidos.

Esta foto “Post Mortem” foi tirada na Vila de São João Velho, ao lado do município de São João Novo - S.P. - Brasil. A data é dos anos 1930, com comentários dizendo:

Julieta Bosco e Idalina Tozzi em um enterro.

Estruturas de madeira eram posicionadas de forma que sustentassem os corpos eretos.

Devido à falta de estrutura médica na época, doenças contagiosas dizimavam famílias inteiras.

Era comum que parentes vivos estivessem presentes nas fotografias.

Crianças eram fotografadas como se estivessem apenas dormindo, cercadas de brinquedos e até mesmo no colo dos familiares.

Também era comum tirar fotos momentos antes do enterro.

Agora, após conhecer este intrigante e assustador costume, pergunta-se:

“Quem de vocês teria coragem de posar em uma foto "Post Mortem”, ao lado de um falecido, como nos exemplos acima?

Para quem tem coragem, seria uma pose para uma foto “Além da Imaginação”!

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