Assamitas | A Idade das Trevas
- Clã Capadócio
- 1 de jan. de 2014
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Os Caçadores trouxeram com eles muitas histórias sobre a Terra Santa, algumas delas falavam de um bando de matadores fanáticos. A palavra que os europeus criaram para esses homicidas silenciosos foi: assassinos. Os Cainitas, contudo, já conheciam uma ameaça similar, porém muito mais perigosa vinda da Arábia – os diabolistas do Clã Assamita.
Os vampiros do Ocidente haviam encontrado os Assamitas bem antes dos Cruzados. Alguns dizem que os conquistadores que partiram para o Oriente – Alexandre, por exemplo – eram peões dos Cainitas que temiam os Assamitas. Ignorando-se os rumores, os Assamitas são temidos por boas razões – eles buscam se aprimorar através da prática Amarante.
De acordo com os ensinamentos dos Assamitas, eles devem baixar suas gerações para se tornarem mais próximos de Caim e, portanto, do Paraíso. O método mais verdadeiro é, claramente, o Amarante. Assassinato era simplesmente uma parte do caminho, e eles se tornaram habilidosos por necessidade. Eles inclusive iniciaram uma prática de firmar contratos de assassinato com outros Cainitas, pagáveis em sangue. Apesar de seu código de honra exigir que eles defendam seus colegas de clã, os Assamitas não têm restrições sobre matar quaisquer vampiros estrangeiros.
Recentemente, as Cruzadas incitaram uma nova onda de atividade Assamita. Muitos dentro do clã têm visto seus rebanhos e familiares vivos sofrerem nas mãos dos invasores ocidentais, e eles têm sede de vingança. Conforme o Islão se enraíza nas terras do Oriente Médio, e as atrocidades do Ocidente se aproximam cada vez mais, os Assamitas estão agora mais preparados do que nunca para beber profusamente o vitae europeu, tendo sido ou não contratados para fazê-lo.
Alcunha: Sarracenos
Aparência: Não se sabe da existência de Assamita de qualquer cultura que não seja meso-oriental – Árabes, Mouros e similares. Consequentemente, muitos têm as inconfundíveis características dos “Sarracenos”: pele escura, feições aquilinas, cabelos e olhos negros. Ao contrário de outros Cainitas, eles não se tornam mais pálidos na morte. Ao invés disso, a pele deles vai se tornando mais escura com o passar dos anos; os Assamitas muito antigos são tão negros quanto o ébano.
Refúgio: Os anciões do clã vivem em Alamut, uma fortaleza escondida no topo de uma montanha em algum lugar da Ásia Menor. Os neófitos que operam na Europa escolhem os mais inacessíveis, remotos e reservados lugares como seus refúgios.
Antecedentes: O clã tende a observar potenciais neófitos antes de permitir que um Assamita crie sua progênie. Apesar da necessidade algumas vezes exigir que uma nova criança da noite seja criada rapidamente, os Assamitas preferem gastar algum tempo com o aprendizado. Eles preferem treinar um novo iniciado (ou fida’i) durante sete anos, mais isto varia de acordo com a necessidade. A única coisa que nenhum senhor Assamita negligencia em imbuir em sua cria é a lealdade ao clã.
Criação de Personagem: Os Assamitas não Abraçam mulheres ou ocidentais, e tendem a selecionar matemáticos, poetas e cientistas com a mesma frequência que escolhem guerreiros ou ladrões. Seus comportamentos disfarçam suas verdadeiras Naturezas por necessidade. Quaisquer Atributos podem ser primários, mas as Perícias são geralmente as Habilidades primárias. Antecedentes populares incluem Mentor (o senhor) e Geração (frequentemente por Amarante). Praticamente todos os Assamitas seguem o Caminho do Sangue.
Disciplina do Clã: Rapidez, Ofuscação, Quietus.
Fraquezas: Todos os Assamitas devem doar 20% do sangue que obtém a seus senhores, de acordo com a lei do clã. As práticas dos Assamitas significam que qualquer ritual ou uso de Auspícios que poderia detectar um diabolista irá apontar um Assamita – mesmo que o Assamita nunca tenha sequer provado do sangue de outro vampiro.
Organização: Os Assamitas seguem uma hierarquia que culmina com o Velho da Montanha, o mestre do Clã. Os Assamitas são incrivelmente leais entre si, e o clã opera com uma eficiência assustadora. Se não fosse pela insistência do clã em auto-suficiência, alguém que prejudicasse um fida’i poderia muito bem sentir a fúria de um ancião Assamita.
Mote: Fique quieto e parado, meu inimigo. Não é nada menos que o Destino que dirige a minha mão, e você não sofre nenhuma desonra ao cair diante de um inimigo superior.
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